terça-feira, 17 de maio de 2011

Torre de Babel


E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
[...] e cessaram de edificar a cidade.

Apenas Humanos

Na edição de abril da revista da Livraria Cultura, em uma matéria intitulada "Alquimia da dor" tem um trecho muito interessante para quiser ir mais a fundo na história de "Juntos no Paraíso".

"'Tudo o que fazemos aqui. até as coisas mais insignificantes, têm seu valor, não por causa de recompensa ou castigo nos esperando no além, e sim porque é tudo o que temos. Enquanto estamos aqui, significam alguma coisa.' Para Kim Knipfel, não somos nem mais, nem menos. Apenas Humanos."

sexta-feira, 11 de março de 2011

Faulkner

"O artista é responsável só por sua obra. Se é um bom artista, será completamente impiedoso. Tem um sonho, e esse sonho o angustia tanto que precisa se livrar dele. Enquanto não se livrar, não terá paz. Joga tudo pela borda: a honra, o orgulho, a decência, a segurança, a felicidade, tudo, para escrever seu livro."

Faulkner

terça-feira, 1 de março de 2011

Release de lançamento do meu livro Juntos no Paraíso


Quem não pensou, pelo menos uma vez, em como seria se isolar do mundo e viver só de amor? Este é o exercício de Victor Almeida em Juntos no Paraíso, livro lançado pela KindleBookBr nos formatos digital e POD (impressão sob encomenda), com vendas para o mundo nas principais livrarias online.

“Entraram na casa e, a seguir, cada um saiu com uma pilha de roupa nos braços, que foram jogadas no mesmo lugar. Fizeram isso várias vezes até que na última vez entraram e saíram com os braços livres; ele trazia apenas uma caixinha na mão. De frente para o amon­toado de roupas, retirou um palito de fósforo de dentro dela, acendeu e o lançou sobre a pilha, formando uma labareda que em menos de cin­co minutos se transformou em uma imensa fo­gueira. Contemplando, o gato nada entendia. O homem e a mulher se beijaram. Aos poucos, os vestígios do velho mundo iam sendo exauridos pelas chamas e um novo mundo nascia. Desta vez, de um beijo”.

Já no pequeno trecho, retirado das primeiras páginas de Juntos no paraíso, dá para imaginar que o “éden” criado por Victor Almeida poderia ter lugar em qualquer grande cidade ou lugarejo do mundo. Para isso, bastariam existir um homem e uma mulher dispostos a viverem juntos, isolados do resto da humanidade, além da curiosa presença de um gato – personagem emblemático que prefere observar e pensar, sem nada dizer.

Quando perguntado sobre o que inspirou Juntos no Paraíso, o autor responde que “inspiração, na maioria das vezes, é uma desculpa para não escrever”. E conta que quando começou o livro tinha apenas um personagem.  “Era um gato, mas não um gato como outro qualquer. Esse, sim, já tinha visto tudo, sabia de tudo e justamente por saber de tudo preferia ficar calado diante do quanto a vida humana pode ser insignificante frente aos mistérios que não podemos tocar”.

No paraíso de Victor, o tempo se revela diferente, assim como os espaços que abrigam seus personagens. E embora seja uma história com início, meio e fim, nos deixa com a sensação de que o autor sempre terá muito mais a dizer. Sorte do leitor que, certamente, será agraciado pelos muitos livros que o jovem Victor Almeida pretende publicar.



Título: Juntos no Paraíso

Autor: Victor Almeida
Formatos: mobi, ePub e POD
Páginas: 84
Gênero: romance
Preço: POD R$18,00 / ebook R$8,00

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nota 4 - Notas do Paraíso para construção do livro Juntos no Paraíso

Algumas notas que fiz, para o livro Juntos no Paraíso, ao analisar o mito bíblico de Adão e Eva.

#1: O paraíso bíblico é um lugar de opostos como homem e mulher, humanos e deuses, natureza e humanos, certo e errado, verdade e mentira, vergonha e inocência, pecado e santidade.

#2: Do mito grego, Adão e Eva seriam como titãs desafiando os deuses, a peculiaridade, é que os titãs sabiam o que estavam fazendo, os dois não.

#3: O tempo só passa a existir, após a expulsão do paraíso.

#4: Deus criou o homem, mas foi a cobra que os deu a vida ao libertá-los.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Realidade e Sonho por G. K. Chesterton

Hoje lendo a edição deste mês da revista Conhecimento Prático Literatura, encontrei um trecho de uma matéria escrita por G. K. Chesterton para o blog angueth.blogspot.com, que pode interessar aos leitores do livro Juntos no Paraíso.

"Todos os homens sãos acreditam que o mundo a sua volta e as pessoas nele são reais, e não sonho ou ilusão. Nenhum homem ateia fogo em Londres na crença que seu servo logo irá acordá-lo para o café da manhã. Mas o fato que eu, a qualquer momento, não estou em um sonho, não foi provado e é impossível de ser provado. O fato que qualquer coisa além de mim não existe não foi provado e é impossível de ser provado."

G. K. Chesterton